quarta-feira, 2 de março de 2011

Um pouco sobre a Publicidade Brasileira I

Saindo um pouco da minha auto-literatura, e atendendo aos meus instintos publicitários, estive analisando a mercante propaganda “Pipoca com Guaraná”,um grande sucesso no início da década de 90, criada e assinada pelo então publicitário Nizan Guanaes. A campanha foi um sucesso, tendo um dos maiores jingles já produzidos no país, lembrado por milhares de pessoas até os dias de hoje.

Então, vamos juntos fazer uma viajem ao túnel do tempo e recordar a histórica propaganda e o seu marcante jingle.


"Pipoca na panela
Começa a arrebentar
Pipoca com sal
Que sede que dá
Pipoca e guaraná, que programa legal
Só eu e você
E sempre no ar, que tal?
Eu quero ver pipoca pular
Pipoca com guaraná
Eu quero ver pipoca pular
Pipoca com guaraná
Eu quero ver pipoca pular, pular
Soy louca por pipoca e guaraná
Guaraná"

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Descrevendo a Escrita

Escrever é um modo de extravasar.
De pescar o sentimentos com as palavras. É viver a nostalgia do passado, relatar o presente vivido e sonhar com um futuro projetado.
São as marcas deixadas pelas palavras, porém transpostas pelos sentimentos.
Vejo a escrita como forma de expressão, protesto, domínio de egos. Tenho na escrita uma das grandes companheiras nos momentos solitários, nos dias loucos de stress.
Sinto na escrita o prazer, o desejo da conquista. E nela tenho a confissão dos meus pecados, a declaração dos meus anseios.
Me descubro em palavras, me apresento pro papel, me conheço e desconheço. Me redijo em palavras e momentos, descamuflo meus sentimentos. Vejo o mundo real, desmascaro o caos, a tortura, a indecisão.
O incompreensível, torna-se a mais compreensível idéia. O intocável, o irreal, tudo se torna visível, palpável. As idéias surgem, os caminhos se abrem. O que era oculto aparece de forma viva e inesperada.
As palavras me consomem, me aliviam, absorvem meus momentos, meus sentimentos. Me dão o poder da conquista, preenchem meus vazios.
Com a palavra eu disserto, narro, descrevo momentos e sentimentos.
E é por isso que posso dizer que o sedentarismo da escrita não faz parte da minha vida.

Súplicas de Anna Karina

Vejo o olhar de Anna Karina, cantando la ligne de chance pra Godard. Num verso de melodia alegre, onde se transparece a tristeza escondida.
Seus cabelos caem sobre a superfície de seu rosto, de olhar amendoado, seu francês arranhado, de pronuncia exclusiva. Ela canta, ela ama, ela busca apenas la ligne de chance.
Talvez implora, como quem busca algo projetado pela culpa, uma culpa inocente, presa nos seus mais profundos sentimentos.
É o rompimento do orgulho ferido, das inconstâncias impostas pelo simples fato de amar. Esse é o amor por Godard, uma espécie de conquista ao arranha céu. É notório a falsa alegria, uma felicidade clandestina.
O amor, o simples desejo se mescla com a dor da rejeição. O semblante de culpa faz parte de suas súplicas de perdão, de algo talvez imperdoável.
O que foi feito, ninguém sabe, sabe-se apenas que Anna Karina ver em Godard sua la ligne de chance.
Apenas la ligne de chance.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Amor Platônico

Quando te vejo coração palpita,
Se te abraço,mudo minha vida
Do teu olhar eu tento desviar
A tua boca um dia eu quero beijar


É pra você que tenho tanto amor...
É só você que me faz delirar.
Me deixa tonto, me deixa no ar.
Me deixa zonzo, eu quero te amar...

É o meu anjo, meu arcanjo, meu amor.
Meu protetor, meu sol , meu luar
A tua boca me faz delirar
E o teu beijo um dia quero provar.


Sou teu carinho, teu escravo, meu amor...
Sou uma criança perto de você.
Sou todo seu.
Se falo isso, é porque amo você .

Comunique-se

Comunique-se.
Fale, cante, brinque, grite, chore!
Comunique-se.
Gesticule, olhe, balance e rebalance.
Comunique-se.
Leia, seja, pesquise, ouça!
Ousa.
Voe, pense, sinta, beija...
Goze...
Comunique-se... ou então se estrumbique!
Leio poemas,escrevo poemas.
Copio músicas da internet
Brinco de entender Pagu,
indignada no palanque, Pagu
Como diz na música de mesmo nome.
Ouso The Beatles,
cantando Stand by me
ou conte comigo!
Tanto faz...
Depende de que ângulo será visto,
ou em que língua que será falada.
Petit.
Pequeno em francês.
Ou petit gâteau!
Bolo pequeno, na mesma língua.
Acho tudo tão IMPRESSIONANTE...
Petit.