segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Descrevendo a Escrita

Escrever é um modo de extravasar.
De pescar o sentimentos com as palavras. É viver a nostalgia do passado, relatar o presente vivido e sonhar com um futuro projetado.
São as marcas deixadas pelas palavras, porém transpostas pelos sentimentos.
Vejo a escrita como forma de expressão, protesto, domínio de egos. Tenho na escrita uma das grandes companheiras nos momentos solitários, nos dias loucos de stress.
Sinto na escrita o prazer, o desejo da conquista. E nela tenho a confissão dos meus pecados, a declaração dos meus anseios.
Me descubro em palavras, me apresento pro papel, me conheço e desconheço. Me redijo em palavras e momentos, descamuflo meus sentimentos. Vejo o mundo real, desmascaro o caos, a tortura, a indecisão.
O incompreensível, torna-se a mais compreensível idéia. O intocável, o irreal, tudo se torna visível, palpável. As idéias surgem, os caminhos se abrem. O que era oculto aparece de forma viva e inesperada.
As palavras me consomem, me aliviam, absorvem meus momentos, meus sentimentos. Me dão o poder da conquista, preenchem meus vazios.
Com a palavra eu disserto, narro, descrevo momentos e sentimentos.
E é por isso que posso dizer que o sedentarismo da escrita não faz parte da minha vida.

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